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terça-feira, 29 de março de 2011

Como fazer um amor durar

Uma jovem mulher e sua filha caminhavam pela praia. Num certo ponto, a menina disse:

- Como se faz para manter um amor?

A mãe olhou para a filha e respondeu:

- Pegue um pouco de areia e feche a mão com força.

A menina assim fez e reparou que, quanto mais forte apertava a areia com a mão, com mais velocidade a areia escapava.

- Mamãe, mas assim a areia cai!!!
- Eu sei, agora abra completamente a mão.

A menina assim fez, mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava na sua mão.

- Assim também não consigo mantê-la na minha mão!

A mãe, sempre a sorrir, disse:

- Agora pegue outra vez um pouco de areia e mantenha a mão um pouquinho aberta, como se fosse uma colher: fechada o suficiente para protegê-la, mas aberta o bastante para lhe dar liberdade.

A menina experimentou e viu que a areia não escapava da mão, pois estava protegida do vento. A mãe concluiu:

- É assim que se faz durar um amor.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Demoramos a Aprender? Se os jovens pensarem seriamente nisto…

         Devemos conhecer tudo mas deter o que se aproveita. Adoro ler, gosto de me prender a assuntos que edificam, que tragam algo a mais e sejam interessantes, por isso sempre que encontro algo bem legal, coloco aqui no meu blog, compartilhando assim as informações. E nesta minha busca, me deparei com este artigo, escrito pelo Dr. César Vasconcellos de Souza, no site do portal natural, eis-lhe:

demoramosAAprenderNossa vida é curta. Não percebemos como ela "voa". Daí, ter um coração sábio é fundamental para evitar erros que produzem dores.

O Salmo 90 verso 10 diz: “Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos.” A expectativa atual de vida do brasileiro é, em média, 72,4 anos (IBGE, 2007). Os japoneses são os que vivem mais, com média de 82,6 anos, sendo 79 para os homens e 86,1 para as mulheres. O último colocado é a Suazilândia, país no sul da África, onde a expectativa de vida é de apenas 39,6 anos, com 39,8 para os homens e 39,4 para as mulheres.

O tempo passa sem percebermos bem. Moisés usa a expressão "nós voamos". escrevendo isto há quase 3500 anos atrás, tendo vivido 120 anos! Não perceber o tempo passar é uma das coisas da vida, assim como o aprendizado do viver em si, ou seja, a experiência. Uma atriz famosa disse certa vez que "envelhecer é ruim, mas amadurecer é bom".  É verdade. Demora amadurecer, não é?

Muitos jovens jovens rebeldes têm razão quanto ao motivo da sua zanga que os fazem se rebelar. Podem ter mesmo sido injustiçados em sua família. Talvez o pai, ou a mãe, ou ambos, consciente ou inconscientemente cometeram erros graves com eles, protegendo outros irmãos, dando preferência a outros membros da família com exclusão deles, demonstrando afeto exageradamente mais a um filho do que a outro, etc. Pai e mãe fazem isto talvez por ainda não terem resolvido os problemas emocionais de sua própria infância, e estes problemas, então, que viveram com seus pais, repercutem na vida com seus filhos.

Este Salmo é uma oração de Moisés a Deus. No verso 12 diz: "Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios." O que é ter um coração sábio? Coração na Bíblia se refere à parte profunda da sua mente, da qual originam nossos pensamentos, sentimentos e condutas. Quando por revolta contra seus pais você faz algo querendo machucá-los, você machuca a si mesmo de alguma forma, mesmo que a dor só apareça bem mais tarde na vida.

Pais cometem injustiça com seus filhos, em geral involuntariamente. Mesmo sendo sem querer, as marcas ficam e há consequências nos relacionamentos na vida adulta. Uma delas pode ser escolher errado a pessoa com que você se casa. Não é incrível como procuramos um parceiro ou parceira parecido(a) com características positivas e também negativas de nossos pais? Por exemplo, a moça que teve um pai alcoólico pode "jurar de pé junto" que nunca se casará com um homem que gosta de beber, e acaba se casando com um alcoólico! O rapaz que teve mãe autoritária e detestava isto, se casa com uma mulher mandona. O por que disto parece que tem que ver com o fato de que nos habituamos durante a infância com o que temos, seja ruim ou bom, e podemos não aprender que pode haver algo melhor, que é possível aprender a viver e não somente a sobreviver com pessoas problemáticas. E, claro, deixar de ser uma pessoa problemática.

É incrível como copiamos atitudes, gestos, forma de pensar, de expressar sentimentos e até sintomas físicos e mentais de nossos pais! Alguém pode jurar que nunca fará algo ruim com seus filhos como foi feito consigo pelo pai ou pela mãe ou por ambos, e descobrir lá na frente que está repetindo o mesmo com seus filhos. Se negar isto, o mesmo erro seguirá indefinidamente. Se perceber e aceitar, há a chance de lutar para mudar e evitar o ciclo ruim na próxima geração.

Ter motivo de revolta por causa de injustiças cometidas contra nós é correto. Mas precisamos tomar consciência e assumir a responsabilidade pelo que fazemos em nossa conduta devido às emoções produzidas nas situações injustas. Temos que pagar o preço por nossas escolhas ruins, e às vezes o preço é muto alto.

Como adquirir um coração sábio? Cultivando humildade, honestidade emocional, consciência, parar com a negação, assumir a dor pessoal e tomar uma atitude positiva na vida. Também precisamos entender que mais importante do que nossos pais fizeram com a gente, é o que fazemos com o que eles fizeram.

domingo, 27 de março de 2011

Canalha, substantivo feminino

Atualmente, estou impressionada com o comportamento das mulheres, e pesquisando sobre o assunto na net, esbarrei com este título, e este texto. Achei interessante e trouxe:
A palavra canalha é um substantivo geralmente associado ao homem. Não poderia ser diferente já que, embora tenham ocorrido mudanças significativas, ainda vivemos numa sociedade machista. E é desse machismo que derivam algumas situações, nas quais se enquadram os canalhas. Mas seria a canalhice, uma prerrogativa dos homens? A jornalista Martha Mendonça diz que não. E questiona essa prerrogativa no seu livro “Canalha, substantivo feminino”, onde afirma que as mulheres “ também podem ser cruéis e cafajestes em uma relação a dois”. “As canalhas se fazem de vítimas, fazem com que os outros sejam prisioneiros.
No livro, Martha traz histórias narradas na primeira pessoa. E nelas, “é a mulher quem trapaceia, mente, trai e, sem dó nem piedade de seus companheiros de trama, usa e abusa dos sentimentos alheios” . Ali estão os - não tão raros - exemplares da natureza amoral que a jornalista conjuga em gênero feminino. A jornalista lista, entre as tantas, a que ela considera a pior: aquela que é a frágil e manipuladora. “Elas atuam na vitimização, na chantagem emocional e vão pondo o homem contra os filhos, contra a família, Até conseguirem o que querem".
A jornalista afirma que não quer dizer, com o livro, que a mulher é canalha, mas sim que ela pode ser também. Como pode ser tudo. “A gente tem capacidade para tudo. Até para ser canalha, por que não?” Ao responder sobre se as mulheres podem ser mais canalhas que os homens, a jornalista respondeu: “depende dos canalhas, de ambos os lados. As canalhas se acham as piores, pelo menos é o que acham os homens. Costumo dizer que os homens são mais canalhas na quantidade. Já as mulheres são mais canalhas na qualidade".
Segundo Martha, o livro foi escrito a partir da idéia de “Meu querido Canalha”, uma coletânea de contos onde os homens eram sempre sedutores e as mulheres tremendamente idiotas. Aborrecida, ela se propôs a mostrar que não é bem assim. E no avesso da história, ela homenageia os autores homens do livro da referência, dando os seus nomes aos seus personagens: Ruy (Castro), Geraldo (Carneiro) e Marcelo (Madureira), entre outros.

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Editora Record
Gênero:Crônicas/Contos /144 páginas
Preço: R$ 29,90 

quinta-feira, 24 de março de 2011

Poema de Drummond

Achei este poema de Drummond, muito lindo, e não resisti em colocá-lo, pois é maravilhoso.

"Não importa onde você parou. Em que momento da vida você cansou. O que importa é que sempre é possível e necessário recomeçar. Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo. É renovar as esperanças na vida e, o mais importante, acreditar em você de novo. Sofreu muito neste período? Foi um aprendizado. Chorou muito? Foi limpeza da alma. Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia. Sentiu-se só por diversas vezes? É porque fechaste a porta até para os anjos. Acreditou que tudo estava perdido? Era o início de tua melhora. Onde você quer chegar? Ir alto? Sonhe alto. Queira o melhor do melhor. Se pensarmos pequeno, coisas pequenas teremos. Mas se desejarmos fortemente o melhor e, principalmente, lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar em nossa vida. Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho de minha altura."

quarta-feira, 9 de março de 2011

A dor da Perda

Hoje estava pensando em postar algo que revelasse o meu sentimento, neste momento, pensei na perda. Na vedade a dor da perda, uma dor tão forte, cruel, amarga que nos apunha-la e ao mesmo tempo esmaga. Não há explicação, não sabemos o porque do sofrimento, mas ele existe enquanto vivermos neste mundo. Esta semana perdi meu pai, dói muito sabe...

 Saber que aquela pessoa não existe mais, apenas nas suas lembranças, nos nossos pensamentos. Antes a qualquer momento podíamos pegar o telefone dar uma ligada, saber se estava tudo bem, fazer uma visita, dar um abraço bem apertado, mas agora, só a saudade...E pensando assim, encontrei este texto, que não é de minha autoria, mas revela exatamente o sentimento da perda, e estou compartilhando com vocês.

 "Não existem palavras, línguas, gestos ou mesmo pensamentos que possam expressar a dor da perda. Ela é tão profundamente dolorida e fere a alma com esmero desmedido, cortando lenta e dolorosamente com o lado cego da faca.

A dor é fenomenal, incrívelmente dor, extraordinariamente dor, fatalmente dor. É dor, dor, dor, somente dor. E não cede, não acalma, não dá trégua. E a alma se contorce, revolve, chora, berra e geme em lamentos surdos, que tomam o corpo, que fazem cambalear e entontecer o espírito.

A dor da perda não tem som, não tem voz, e invade o âmago do ser silenciosa e cruelmente fazendo doer e adoecer o corpo. Massacra a alma a tal ponto de tudo ao redor perder o sentido. Tudo. Tudo perder o sentido e o brilho da vida.

Os olhos olham mas nada vêem, os ouvidos ouvem sem nada ouvir, os braços caem sem sentir qualquer amparo, qualquer sussurro de compreenssão, de entendimento. Somente o gosto do sangue da dor é percebido no fundo do coração que sangra, falece e se afunda no fundo da terra, do pó.

E tudo vira dor profunda e cortante como o fio de uma navalha. Os sentidos perdem a razão de ser. Robotizamos o corpo e caminhamos, perdidos e anestesiados de lá prá cá, de cá prá lá, desnorteados, confundidos, atordoados e completamente perdidos de nós mesmos. Esquecidos de tudo e de todos, menos da dor que rasga, dói e arranha o coração até o sangue jorrar em lágrimas profusas e gritos inaudíveis.

A dor da perda cala fundo e faz sepultura da alma onde desejamos ardentemente nos enterrar, em silêncio absoluto, em escuridão infinda, em adormecer eterno. Faz desejar a morte e buscar o fim de tudo, inclusive de si mesmo, para calar... a dor...

Não existem palavras que definam a intensidade da dor da perda. Ela é tão incrivelmente dor que perdemos a definição e a expressão do que sentimos. Nada mais importa. Nada. A dor da perda é pesada demais. Impossível de se carregar solitariamente.

Por isso, por tudo isso, havemos de buscar forças para suportar a dor da perda, por mais profunda, pungente e dolorida que seja, por mais aterradora e insensível...

Havemos de nos resguardar da dor, de acordar e lutar para viver, mesmo a alma em soluços, mesmo que o espírito, anestesiado pela dor, perca a vontade de lutar e continuar a viver... havemos de nos resgardar da dor no alento dos braços do amor, que é o único que torna possível tudo, por ele, com ele, suportar...


À você, que hoje lembrou e chorou a perda do pai ou da mãe..."

domingo, 6 de março de 2011

Só depende de mim...




"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.



Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a

poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o

desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.



Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.



Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.



O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.



Tudo depende só de mim."
 
Charles Chaplin

sexta-feira, 4 de março de 2011

Escritora conta como é recomeçar a vida após falência dos nervos

Em meus sonhos, posso andar. Acordada, fico na cama porque sou obrigada – de costas ou de lado. Troco de posições. Aprendi que tenho sorte por conseguir fazer isso. Algumas vezes me sinto tão cansada que apenas ficar deitada numa cama não é descanso suficiente. Será que consigo ficar mais horizontal? Podem meus atrofiados membros afundar mais para baixo dos lençóis, do colchão que se molda em meu corpo? Imagino-me caindo através do colchão, mas percebo que provavelmente doeria ao atingir o chão.

Nunca fico entediada, deitada ali. Apenas triste.

No ano passado, perdi a capacidade de andar. Quando finalmente soube que tinha mieloma múltiplo, parte da síndrome Poems (uma rara doença no sangue cujas iniciais indicam cinco de suas características, incluindo polineuropatia, ou danos aos nervos), eu estava mais fraca do que nunca. Quase não conseguia usar minhas mãos.

Nada disso se registrava como sofrimento, até a última primavera, quando comecei a escrever estas palavras. Talvez eu estivesse em choque. Reconheço que não vivo numa zona de guerra, que existem tipos mais agressivos de câncer. Ouço falar de outras pessoas, presas em seus corpos deficientes, que produzem grandes trabalhos e chegam a praticar esportes. Mas eu não sou extraordinária; não sou nenhum herói. O horror da minha situação é o oposto do final feliz com que sonhava no colegial, metade de uma vida atrás.
Cadeira de rodas
Aos 35 anos, estou confinada à cama e à cadeira de rodas. Duas vezes por semana vou para a fisioterapia. Na frente da academia, as tulipas e azaléias que já foram delirantes de cores na chuva – uma beleza aquosa através das janelas, tão absurdas quanto um ano de juventude, minha juventude anterior à grave doença caída do céu –, hoje estão encolhidas, marrons, mais velhas. Mas me lembro de nossa existência no florescer.

As folhas são verdes, abundantes. Dentro da academia, me coloco nas barras paralelas sem segurar nelas. Miro o relógio na parede oposta. Dois minutos e contando.

Nos primeiros quatro meses sem poder andar, recebi erroneamente um diagnóstico de doença autoimune; durante dois meses num hospital, um mês numa casa de repouso e um mês num apartamento novo num prédio com elevador, médicos indicaram tratamentos que não seriam efetivos. Então, na segunda-feira antes do Dia de Ação de Graças em 2007, o oncologista me contou o que eu tinha. Pelo telefone, ele disse numa voz suave e imperativa: “Tomografia. Biópsia. Radiação”.

De acordo com a literatura, leva de três a seis meses após a radiação para dizer se a neuropatia, que pode ser reversível, recuará. Eu esperei. Minha família e amigos esperaram.

“Vamos caminhar pelo jardim”, disse o fisioterapeuta.

Um par de muletas canadenses – varas leves de plástico com um punho de antebraço e uma manopla – se apoiam nas barras paralelas. Fomos direcionados para este caminho por um tempo. No inverno, eu não podia nem mesmo ficar em pé. Então um dispositivo me fez conseguir. Usei um andador, dei passos com um andador. Nele, minha postura progrediu de encurvada para ereta, meu esforço, de infernal para rotineiro, quase fácil.
Evolução
Cuidadosamente, coloco cada muleta, tentando não pensar no medo de cair. As pessoas evoluem de duas muletas para uma, depois para nenhuma, digo a mim mesma. Nas barras paralelas, ouvi uma mulher idosa reclamar, “Não quero fazer isso”. E seu fisioterapeuta respondeu, “Mas você acabou de chegar aqui!” Na amplitude péssima-a-ótima da percepção, eu tampouco estou entre os melhores. Quanto mais me aproximo de conseguir andar uma distância razoável, e esse dia ainda está muito distante, como uma miragem, mais dor eu sinto. Há um caminho tão grande a percorrer, e nunca chegarei lá – à vida que eu queria, quero dizer.

Muleta direita, pé esquerdo. Muleta esquerda, pé direito. Estou cansada; minhas pernas tremem. Luz do sol. O pavimento aqui fora é irregular, então tenho que olhar o chão de verdade. Vejo os bancos de madeira.

Posso me relacionar com pessoas mais velhas – a casa de repouso, o apoio médico em casa, a mortalidade. Minha irmã mais nova, Susan, algumas vezes me visita com seu marido, Jeremy, e seu bebê. Seu nome é Jacob, e em seu berço ele está se colocando de pé. Na oitava série, eu escrevi – em tinta púrpura – que o significado da vida é tentar.

PS: a radiação local acabou não sendo suficiente, porque minha medula óssea continha 10% de células clonais, e a proteína anormal em meu sangue continuou teimosamente persistente.

No último verão, me submeti a um transplante de medula óssea com altas doses de quimioterapia. Perdi o cabelo e a capacidade de ter filhos, mas não estou mais confinada à cama. Agora me viro com um andador e braçadeiras.

Na fisioterapia, ando bem vagarosamente, sem andador, muletas ou bengala; somente as braçadeiras, com as mãos esticadas para me equilibrar. Quanto a meu sobrinho, ele já está correndo por aí.
Diana Michele Yap é escritora free-lancer em Nova York.